FICHA DE DOCUMENTAÇÃO |
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IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO |
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Descrição Formal: |
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Representação de uma figura masculina da “roça”. |
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Localização: |
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Maragogipinho – BA |
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Observações: |
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A obra encontrava-se empoeirada. No entanto, Beto retirou a poeira utilizando
um pincel. |
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Estado de Conservação: (X) Bom ( ) Regular ( ) Ruim |
Observações referentes a Conservação, verificar ficha: A peça encontrava-se empoeirada. |
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Data do Preenchimento: 04/11/2023 |
Responsável pelo preenchimento: Filipe Guimarães |
FICHA DE DOCUMENTAÇÃO |
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IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO |
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Descrição Formal: |
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Representação de uma figura feminina da “roça”. |
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Localização: |
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Maragogipinho – BA. |
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Observações: |
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A obra encontrava-se empoeirada. No entanto, Beto retirou a poeira utilizando
um pincel. |
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Estado de Conservação: (X) Bom ( ) Regular ( )
Ruim |
Observações referentes a Conservação, verificar ficha: A peça encontrava-se empoeirada. |
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Data do Preenchimento: 04/11/2023 |
Responsável pelo preenchimento: Filipe Guimarães |
Histórico
da prática local
O
objeto escolhido foi encontrado na loja de um casal. Beto e Marisa possuem a
loja a 28 anos, sendo aberta em 1995. Durante a conversa com Beto, me foi dito
que sua habilidade com olaria vem de seu pai que o ensinou. Começou a aprender
aos 25 anos e continua a desenvolver os trabalhos até os dias atuais em função
do sustento, sobrevivendo das vendas. Ele também informou que as cerâmicas são
criadas junto a sua esposa e filho, cada um contribuindo do jeito que pode
utilizando tintas e elementos compostos de outros materiais, sendo o plástico
como elemento decorativo e o ferro que dá rigidez e garante maior durabilidade
a obra.
Diante
disso, é possível observar como as práticas com argila fazem parte de um
contexto mais amplo do que apenas o próprio objeto, remetendo a uma herança
familiar que é imortalizada através dos conhecimentos que são passados pelos
mais velhos aos mais novos. Portanto, esses trabalhos se inserem numa dimensão
do convívio de práticas e tradições locais.
No
entanto, para um observador externo a essa realidade, as esculturas podem fazer
alusões a costumes próprios que correspondem ao seu lugar de origem. Isso foi
informado pelo Beto que usou como exemplo uma escultura que se chama “Pezão”
que corresponde a uma representação muito comum daquela região de um “velho da
roça pescador que nunca calçou a sandália, daí seus pés achatados”, nas
palavras do oleiro. Contudo, conforme o que foi dito, alguns turistas associam
a escultura a imagem de um Preto-velho.
Assim,
por ser uma região de forte destino turístico, o choque cultural se apresenta
de maneira expressiva, havendo intensa atribuição de valores e sentidos por
parte dos turistas. Esse ato de atribuir valores às coisas, em museologia,
recebe o nome de musealidade e acontece em diferentes lugares, seja no interior
de lojas, praças, num bar, durante um passeio de barco no rio, etc.
Formal e técnico no quesito museológico-documental, especificando claramente classificação e identificação do objeto.
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